Gabriel Cruz, Patrícia Piveta, Débora Tejo, Ricardo Tadeu

    Uma reportagem exibida no programa "Caminhos do Campo", da RPC, e que foi ao ar dia desse mês, mostrou uma das pesquisas que estão sendo desenvolvidas no laboratório do Orquidário UEL. A pesquisa em questão trata sobre o prolongamento do tempo de vida útil de rosas e de bromélias.

    A doutoranda Débora Tejo explicou na reportagem que utiliza a técnica de nanotecnologia associada ao óleo essencial de hortelã pimenta na tentativa de aumentar a longevidade das rosas. Segunda a doutoranda, as nanotecnologias seriam esferas de comprimido em uma escala invisível a olho nu. Os primeiros resultados dessa pesquisa mostram que a técnica aumentou de 5 a 10 dias a vida útil da planta.

    A outra pesquisa abordada na reportagem é sobre as astromélias. O mestrando Gabriel Cruz contou que foi utilizada a vitamina C para retardar o escurecimento das pétalas e das folhas. Segundo o Gabriel, pré resultados já mostraram que a vida da planta dentro das casas das pessoas pode ser aumentado em até 10 dias.

    O professor Ricardo Tadeu também deu um contribuição na reportagem, dando dicas de como prolongar a vida das plantas em ambiente doméstico, como cortar as hastes florais da planta na diagonal dentro da água ou também colocar duas a três gotas de uma solução germicida, como o cloro por litro de água para impedir bactérias na haste floral.

Lucas Worobel,

Orquidário UEL 

 

    No último sábado, dia 09, o programa Ric Rural da RIC TV Londrina exibiu uma reportagem dedicada ao Orquidário da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Na reportagem, a jornalista Ana Contato apresentou detalhes da história e da estrutura do Orquidário, além de mostrar o processo de plantação e cultivo das orquídeas.

    O professor Dr. Ricardo Tadeu teve a oportunidade de compartilhar sua visão sobre a importância do trabalho dos estudantes no laboratório e no orquidário, bem como sua própria paixão pelo projeto. 

    Além do professor, a dona Alice Freitas contou sobre sua experiencia como visitante e compradora das orquídeas

O link para reportagem no youtube está disponível abaixo:

https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=NuTMGMAcaxs

Lucas Worobel

Comunicação Orquidário UEL

Ao longo dos anos a questão sobre a preservação da natureza vem ganhando cada vez mais espaço no debate público, principalmente por conta dos frequentes desastres naturais, consequência dos danos que o homem causou na biosfera do planeta. Por conta disso, todos os esforços para conscientizar as futuras gerações são válidos. O Orquidário UEL também participa desses esforços com o projeto “VISITAS MONITORADAS NO ORQUIDÁRIO UEL VISANDO A EDUCAÇÃO AMBIENTAL”, onde toda a comunidade externa, em especial os alunos de nível médio e fundamental de instituições públicas e privadas, têm a oportunidade de aprender sobre a importância da preservação das espécies nativas de orquídeas e do respeito pelo meio ambiente por meio de uma visita guiada por monitores pelos espaços do orquidário.

Segundo o Professor Dr. Ricardo Tadeu, responsável pelo projeto, os alunos de graduação e pós graduação que atuam como monitores conseguem aplicar na prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula, enquanto que os grupos visitantes do Orquidário podem conhecer melhor o curso de agronomia e a técnica de Cultura de Tecidos, utilizada na preservação das orquídeas. 

Iniciado em 1997, O Orquidário conta atualmente com dez estufas, cada uma delas com diversas espécies nativas.

Para agendar uma visita monitorada basta agendar pelo email orquidariouel@gmail.com.

 As visitas já começaram

Desde fevereiro de 2023 Orquidário recebe grupos da comunidade interna e externa da UEL Os dois primeiros grupos que participaram da visita monitora foram: o Instituto “Não me Esqueças”, grupo de apoio aos pacientes com doença de alzheimer, e a turma do 2º ano de biotecnologia da UEL, trazidos pela professora Drª. Juliana Mara Serpeloni.

Na última terça-feira (22/11), o Orquidário UEL recebeu a ilustre visita do gerente de Pesquisa da Fundação Araucária, Prof. Dr. Nilceu Deitos, e da diretora do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da UEL, Profa. Dra. Inês Batista.

A visita ocorreu durante a realização do Encontro Anual de Iniciação Científica (EAIC), evento que é promovido pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Universidade Estadual de Londrina, que busca integrar docentes orientadores, pós-graduandos e alunos de graduação dos cursos e áreas de conhecimento da UEL que desenvolvam trabalhos de pesquisa na modalidade de iniciação científica. 

Agradecemos pela visita e voltem sempre! 💜

   Três alunos do Norte do Brasil estiveram, recentemente, no Orquidário UEL. Bruno Costa, Diogo Araújo e Ellen de Sousa fazem Biotecnologia na UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará) e, com orientação de Eliandra de Freitas, realizaram um estágio conosco entre os dias 24 de outubro e 4 de novembro. O objetivo foi aprender as técnicas de cultivo e propagação de orquídeas em laboratório. 

                                                            Ellen de Sousa, Diogo Araújo e Bruno Costa no Orquidário UEL   

    Eles querem montar uma biofábrica de orquídeas no Pará visando a geração de renda e a preservação das orquídeas nativas. "Com esse intuito, era necessário que nós tivéssemos uma capacitação para que consigamos trabalhar corretamente. Apesar de trabalharmos especificamente com a mandioca, vimos que o mercado de plantas ornamentais é muito escasso na nossa cidade, onde é necessário comprar plantas da região de São Paulo para vender aqui. (...) Sendo assim, conhecer como o Orquidário funciona foi muito atrativo para nós", explica Sousa. 

    Sobre essa escassez de mercado na região, Araújo conta que conversaram com produtores locais: "Foi relatado para nós a dificuldade de produzir orquídeas e de comercializá-las, devido ao clima da região e também a logística de transporte para elas chegarem até aqui, pois elas são adquiridas de fora do estado, e não se tem aqui uma exploração das espécies locais. (...) Tentamos solucionar esse caso, mas carecíamos de conhecimento nessa área. E é aí que entra o vínculo da UEL com a UFOPA", disse.     

Paraenses fazem estágio no Orquidário UEL

    Segundo Ellen de Sousa, a experiência do estágio em um estado a mais de três mil quilômetros do Pará valeu a pena para o trio de estudantes: "nosso estágio foi extremamente proveitoso, tudo o que foi proposto no nosso plano inicial foi realizado, desde conhecer toda a estrutura de uma biofábrica até a sua pesquisa e gestão. Foi incrível conhecer outro estado e universidade totalmente diferentes da nossa realidade, foi muito gratificante". 

    Por fim, os estudantes ressaltam o papel do Orquidário UEL em relação às perspectivas para o futuro. "Voltamos com um novo olhar para a pesquisa graças ao nosso contato com o Orquidário", afirmou Sousa, e "chegamos com uma mentalidade e saímos com outra completamente diferente e madura sobre a cultura de tecidos, e também com novas expectativas para implantar na nossa região", concluiu Araújo. 

    Confira mais algumas fotos:

    As sementes das orquídeas são obtidas naturalmente por meio da polinização artificial, mas, como elas são muito pequenas e desprovidas do endosperma (tecido de reserva), a germinação é inferior a 5%. Por esse motivo, a produção in vitro aparece como uma boa alternativa.

    No Orquidário UEL, por meio da técnica de Cultura de Tecidos, a produção de mudas de orquídeas em laboratório é realizada visando a preservação delas nos habitat natural. São as chamadas “orquídeas de proveta”.

    Com a técnica, a germinação é superior a 95%, pois o meio de cultura usado contém sacarose, macro e micronutrientes, importantíssimos para o desenvolvimento das plantas. Desse modo, são produzidas milhares de mudas em uma sala de cultivo com luz artificial de LED e temperatura de 25°C.

    Por fim, as mudas produzidas em laboratório são lavadas em água corrente para retirada do meio de cultura e, em seguida, plantadas em bandejas contendo esfagno, que é um tipo de musgo. Da semente até a formação da muda leva, em média, 6 meses e dependendo da espécie, o florescimento poderá ocorrer entre três e cinco anos.

    Temos, então, uma biofábrica de orquídeas, as quais não serão mais retiradas da natureza! Veja a seguir algumas imagens que retratam este processo de produção in vitro: 

    Muitas pessoas, constantemente, nos perguntam sobre palestras, se temos alguma de maneira online... e este momento chegou! 🌱

    Durante a 15ª Exposição Nacional de Orquídeas, o Prof. Dr. Ricardo Faria, coordenador do Orquidário UEL, ministrou uma palestra sobre cultivo prático de orquídeas populares e ela foi transmitida virtualmente. 

    Confira o vídeo abaixo e tenha um super aprendizado sobre o tema! Aproveite para compartilhar com familiares e amigos(as) que também se interessam por orquídeas.💜 

Ps: o vídeo começa sem som, mas, por volta de 1min50, ele já volta ao normal. Boa palestra! 😁

Comunicação Orquidário UEL